Dia 8 de março, por razões históricas, resultado da luta por melhores condições de trabalho, a mulher recebe homenagens mil.
Na caixa de bombons que recebe, mesmo contrariando o rigoroso regime a que se submete para manter-se ainda mais linda, ou o ramalhete de flores, são sinônimos de carinho, de afeto.
Mas, esse gesto que se repete a cada ano, ou acontece uma ou outra vez, no Dia das Mães, no aniversário dela ou do casamento/namoro, deveria ser, mesmo que simbolicamente ou virtualmente, todos os dias, a cada momento.
Ainda agredida por uns, mal amada por outros, não reconhecida em suas qualidades e em seus direitos, inclusive trabalhistas por muitos e por algumas leis machistas, a mulher vem ocupando seus espaços. Já é maioria no colégio eleitoral do Brasil e em milhares de cidades, portanto, com o poder de decisão de eleger as pessoas que vão estar no topo do poder, na Presidência da República, nos Governos dos Estados, nas Prefeituras no Congresso Nacional, nas Assembléias Legislativas, nas Câmaras Municipais.
E com esse poder do voto, cobram políticas públicas para as mulheres para aplainar a estrada tão desigual na sua caminhada...
A minha homenagem às mulheres, não porque é um dia especial de lembranças mas, porque a sua graça, a sua presença, a sua luta, tem modificado os ambientes, deixado no ar o perfume que faz bem ao outro e o seu companheirismo torna leve os próximos passos da caminhada pelas estradas da vida.
No abraço, mesmo à distância, às mulheres da minha vida - esposa, filhas, neta - e a outras que, ao longo da vida compartilharam/compartilham em algum momento das lutas, dos sonhos, das angústias, das vitórias, a minha homenagem e o reconhecimento público do valor da sua presença em minha vida, mesmo "em algum momento da caminhada".
Parabéns, mulheres, sempre lindas, muito amadas!
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